Os CPCs da UNE, criados na década de 1960, foram fundamentais para a democratização do acesso à cultura, promovendo a integração entre arte, educação e conscientização política. A iniciativa reuniu intelectuais, estudantes e artistas de destaque, como Gianfrancesco Guarnieri e Ferreira Gullar, criando peças teatrais, músicas e filmes que abordavam temas sociais e buscavam engajamento popular. Apesar de terem sido encerrados durante o regime militar, os CPCs deixaram um legado importante de mobilização cultural e transformação social.
Entre os modelos de projetos culturais que serão incentivados, destacam-se:
Oficinas de Arte e Educação:
Cursos gratuitos de teatro, música, dança e artes plásticas, voltados para jovens e adultos, com foco em capacitação técnica e expressão artística.
Festivais Comunitários:
Eventos que valorizam manifestações culturais locais, como festas populares, saraus e mostras de cinema, fortalecendo a identidade regional.
Bibliotecas e Cineclubes: Espaços para leitura e exibição de filmes que promovam reflexão social e acesso ao conhecimento.
Arte para a Inclusão: Projetos voltados a pessoas com deficiência, que utilizem a arte como ferramenta de integração e transformação social.
Valorização das Tradições Populares: Iniciativas que resgatem e promovam culturas indígenas, quilombolas e outras comunidades tradicionais.
A criação dos Centros Populares de Cultura reflete o compromisso do Movimento Consciência Brasil em investir na cultura como motor de desenvolvimento social e humano. Ao unir a herança dos CPCs da UNE com as demandas contemporâneas, o MCB reafirma sua missão de construir um Brasil mais justo, próspero e fraterno, onde a cultura seja um direito acessível a todos.