A proposta, que busca reorganizar as atribuições de segurança entre estados e governo federal, tem gerado debates acalorados no cenário político, principalmente entre governadores e lideranças partidárias.
Para Edmilson Silveira, a PEC pode comprometer a autonomia dos estados em questões de segurança, centralizando decisões que, segundo ele, são mais eficazes quando conduzidas localmente, de acordo com as particularidades de cada região. Ele argumenta que a medida, caso aprovada, pode dificultar a execução de políticas de segurança pública e impactar negativamente o combate ao crime organizado.O posicionamento de Silveira reflete a aliança estratégica entre o Movimento Consciência Brasil e lideranças como Ronaldo Caiado, que também têm se oposto às políticas de centralização no campo da segurança pública. Caiado, ex-senador e governador com forte base no setor de segurança, considera que a proposta de Lula ameaça a capacidade dos estados de reagir prontamente aos desafios específicos de segurança em cada região.
Em suas declarações, Edmilson Silveira destacou a importância de fortalecer as parcerias com lideranças estaduais, afirmando que o MCB busca defender um modelo de segurança mais descentralizado e adaptado às realidades locais, como forma de garantir mais eficácia no combate à criminalidade e maior proteção para a população.